sábado, 1 de setembro de 2012

Conto do dia

     Era um dia comum, mas era sexta. Sempre que chegava sexta-feria ele não conseguia se concentrar direito, não fazia bem seu trabalho ou qualquer outra tarefa. Era 17 horas, faltava pouco para a tão sonhada libertação.
     Nunca havia passado tão demorado trinta minutos, mas passara. Estava liberto. Correu para seu carro, feliz por ter a certeza de que seria o primeiro na fila do rush. O relógio não havia batido nem 20 horas e já estava em casa. Uma dádiva!
     Tomou um bom banho e correu para a geladeira. Lá estava o paraíso. Pegou uma cerveja e esquentou um prato de comida que sobrara do almoço. Sentou em frente a televisão e curtiu. Dera sorte, o melhor programa já estava pra começar.
     Comeu e bebeu tudo. Sem querer adormecera no sofá. Dormira feliz, o dia seguinte seria sábado. Nada de sair de casa. Seria livre, ao menos por um dia. Chegou até a sonhar. Lá, vivia num eterno sábado, em uma eterna liberdade. Vivia feliz. Acordou.