Quando você jurou seu não-amor,
feriu-me de maneira fatal,
sabia que aquilo morto em mim foi obra tua,
e por isso amava-te mesmo assim.
Quando viu que eu estava prestes a matar este cadáver de paixão,
abandonou teu orgulho e pediste a redenção,
aquilo ressuscitou o teu amor,
mas me mostrou algo que estava claro e não vi.
Convivi mais com teu não-amor,
e nele me afeiçoei,
tu mesquinha como sempre,
tirou de mim o que me fazia lembrar de ti,
em troca de promessas de amor,
amor esse que contigo não vivi.
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